quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Aliviando sentimentos oprimidos

*Este texto é antigo. Estou postando porque me sinto bem compartilhando esses devaneios que, embora antigos, são verdadeiramente eu :)

Acham que sabem quem eu sou e eu rio.
Se nem eu sei quem eu sou, e vivo de máscaras, como podem dizer que sabem a minha verdadeira face?
Quando eu estou com vocês, eu crio personagens e ilusões, tudo para uma felicidade momentânea e passageira, tanto minha quanto das pessoas que veem essa minha encenação.
Eu sou quem eu realmente sou quando estou sozinha.
Eu me liberto. Eu não preciso criar personagens para satisfazer ninguém. Eu sou apenas eu, só.

São raros os casos em que eu me liberto na frente de outras pessoas. Só vê quem realmente importa pra mim.

Eu gosto de poucas pessoas, também. E quem eu verdadeiramente gosto, sabe, porque eu não trato friamente as pessoas que amo.

Bom, isso é só mais um desabafo, porque eu odeio ter que guardar esses sentimentos dentro de mim. Eu queria poder dizer para essas pessoas as quais me referi aqui, que eu não gosto delas. Não é implicância, é falta de identificação.


2 comentários:

  1. É realmente difícil se expressar, mesmo com as pessoas que gostamos, imagina quando temos que usar essa maquiagem de pessoa perfeita então? (Quase) Ninguém se importa com o que sentimos. E muitas vezes a alegria incomoda.

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  2. Gostei muito do seu texto. A verdade é que me identifiquei muito com a primeira parte dele. É como uma continuação de um texto meu (Outro eu).
    Parabéns pelo blog. Estou seguindo.

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