segunda-feira, 8 de abril de 2013

Permita-me falar

Permita-me dizer um adeus a ti.
Você era uma enxurrada pra mim. De tudo. Era tudo demasiado, forte, intenso demais. E como qualquer um sabe, tudo que é de mais faz mal.

Não rasgue agora. Serei breve.

No outono, te esperei.
No inverno, também.
Na primavera você veio... E não minto, deixou todos os meus dias alegres.
Mesmo tímido, se permitia levar pela vibe do momento. A troca de sentimentos era evidente. Compartilhamos as sensações, as trocas de olhares. Os toques. Os lábios quentes em beijos ternos.
Só que comecei a sentir sozinha! Senti falta, senti saudade. Senti principalmente dor, como nunca antes.

O resto você já sabe, meu caro.

Tua presença me incomodou tanto, ao ponto de eu sentir borboletas no estômago.
 No começo as borboletas eram boas. Me traziam a esperança.
Mas ao longo dos dias elas se tornaram más, verdadeiras assassinas.
Pobre de mim! Aguentava calada a dor que você dava. Isso mesmo: V o c ê .

Aliás, você não. Vocês. A apunhalada nas costas foi suja,cruel e inescrupulosa. Eu não desejaria isso a ninguém.
É evidente que sentimentos afloram quando se permite. Se o coração fosse fechado, se ...
Tantos "se". E a ladainha do "não desista da tua felicidade por quem não faria nem metade por você" perdura....
Faria? Não faria?
Não sabem.

Bem, se a rasteira foi dupla, isso já não importa mais.
Viva feliz, viva de verdade.
Saiba que Deus é justo

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